Templos

Capela Nossa Sra. da Hora

Foi mandada construir em 1514, no Monte do Viso, no local chamada Mãe de água, pelo mareante matosinhense Aleixo Fernandes que, como sua, a administrou por um período de trinta anos.

A partir de 1544 passou ser dirigira por devotos até que, em 1705, assumiu a sua gerência, Romualdo de Almeida Cabral, sargento-mor dos Terços Auxiliares da Cidade do Porto, tendo-lhe sucedido Miguel de Almeida.

A citada Capela da Senhora Hora, contém uma torre sineira e um relógio e está situada na Avenida com o mesmo nome.

Capela Antiga

Está localizada nas traseiras da Capela da Senhora da Hora, bastante envelhecida pelo tempo, com uma porta virada para a Avenida e da qual se ignora o seu orago, mas que o povo vulgar e popularmente lhe chama Capela da Senhora da Penha. Em 1995, por louvável iniciativa paroquial, iniciaram-se umas obras de recuperação desta Capela, cujo Templo data do século XVI e que possuí um altar em estilo barroco sanjoanino, e se encontrava ao completo abandono e a ameaçar ruína.

Nova Igreja

Perante o insuficiente espaço físico da Capela para acomodar os fiéis no seu interior, foram congregados esforços e surgiram enormes boas-vontades que animaram e incentivaram o seu Pároco – Rev. António Gonçalves Porto – a construir uma nova igreja.

Da comissão de Angariação de fundos «P’rá Nova-Igreja» destaca-se, entre outras, a figura da D. Ana da Mota Mendonça nobre senhora que acabou por se salientar como sendo a maior benfeitora da obra. Assim, em 2 de Maio de 1953, o Bispo do Porto, Sr. D. António Ferreira Gomes, benzeu, solenemente, a primeira pedra, cujo projecto de arquitectura moderna, da autoria do Arquitecto Paulo Sampaio, foi acompanhado e orientado pelo Prof. Eng.º Barbosa de Abreu.

Cinco anos mais tarde, em Maio de 1958, era inaugurada, pelo mesmo Bispo que lançou a primeira pedra, a Cripta. A 11 de Fevereiro de 1963, o Padre António Gonçalves Porto, benzeu a nova igreja e, por coincidência, celebrava a primeira missa a assinalar o sétimo dia do falecimento daquela que foi a sua grande entusiasta e benfeitora – D. Ana da Mota Mendonça. Em 1968, nas celebrações do cinquentenário da paróquia com a sagração do altar-mor, foi concluída a nova Igreja. Posteriormente foi construído, nas traseiras da Igreja, um edifício destinado ao Salão Paroquial, com diversos gabinetes para os seus serviços administrativos de apoio às actividades eclesiásticas e de guarda das alfaias religiosas.